Não podemos ignorar o sofrimento emocional das crianças neste momento.
Milhares de crianças saíram um dia das aulas e na manhã seguinte não puderam voltar à escola. O prolongamento da suspensão das aulas presenciais tem gerado danos emocionais às crianças que não podem ser ignorados.
Os problemas de saúde mental também crescem, mas de uma forma silenciosa. Um evento traumático massivo que pode ser considerado uma pandemia. Por não apresentar sintomas, as crianças estão sujeitas a um perigo invisível que causa mortes e grandes prejuízos psicológicos.
A perda da rotina escolar e do relacionamento social potencializaram essa ameaça invisível, trazendo angústia psicológica manifestada em pesadelos, terrores noturnos, medo de sair de casa, apatia, irritabilidade, nervosismo, hipersensibilidade emocional, dificuldade de concentração e até um leve atraso no desenvolvimento cognitivo.
Muitas passaram a comer mais e deixaram de praticar atividades físicas – prática tão importante e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. O transtorno de estresse pós-traumático levará tempo e exigirá ajuda profissional.
Entendemos que estamos diante de uma pandemia que exige muita cautela e responsabilidade. Mas as escolas particulares já estão preparadas.
Desde o início da pandemia, elas já vêm se preocupando em garantir um retorno com segurança, com a elaboração de protocolos de saúde devidamente discutidos e avaliados por especialistas e médicos, além de equipamentos certificados que seguem estritamente todas as normas e regras oriundas da OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades da saúde e da educação.
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